*** 2012, ANO APOSTÓLICO. O ANO DO MEU MILAGRE! ***

Conheça alguns dos marcos arquitetônicos da cidade de São Paulo


Vista aérea do parque Ibirapuera, com o Auditório - projetado por Oscar Niemeyer nos anos 1950, mas erguido apenas em 2004 - (à esq.), o Obelisco ao centro e, à direita, a Oca, projetada por Niemeyer em 1954. As três obras são um dos principais conjuntos arquitetônicos da capital paulista.
Tuca Vieira/Folhapress.


Projetado por Oscar Niemeyer nos anos 1950, mas erguido apenas em 2004, o Auditório do Parque do Ibirapuera tem 4.870 m² de área construída e é uma das mais importantes casas de espetáculos de São Paulo, com capacidade para 800 pessoas. A construção, além disso, abriga três grandes obras de arte: logo na entrada principal está instalada a escultura de Oscar Niemeyer batizada como "Labareda" (na foto), que faz as vezes de marquise do edifício. Já no hall principal há uma escultura assinada pela artista plástica Tomie Ohtake e no hall central da Escola, do Auditório, está o painel criado por Luis Antônio Vallandro Keating, com 16 x 2,5 m, intitulado "Ensaio de Orquestra"
Mastrangelo Reino/Folhapress


Conhecido até hoje como o "prédio do Banespa", o edifício Altino Arantes demorou oito anos para ser construído, sendo inaugurado em 1947. O prédio tem 161 m de altura (são 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1119 janelas) e, de seu terraço, é possível ver pontos como a Serra do Mar e o Pico do Jaraguá - além de toda a selva de pedra paulistana. Inspirada no Empire State Building, de Nova York, a obra é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. (Condephaat) Daniel Marenco/Folhapress


Conhecido até hoje como o "prédio do Banespa", o edifício Altino Arantes demorou oito anos para ser construído, sendo inaugurado em 1947. O prédio tem 161 m de altura (são 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1119 janelas) e, de seu terraço (foto), é possível ver pontos como a Serra do Mar e o Pico do Jaraguá - além de toda a selva de pedra paulistana. Inspirada no Empire State Building, de Nova York, a obra é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) Daniel Marenco/Folhapress



Famoso por seu formato ondulado, o Copan foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para as comemorações do 4º centenário da cidade de São Paulo, em 1954. A obra, porém, só seria inaugurada 12 anos mais tarde, em 1966. O edifício (feito com a maior estrutura de concreto armado do país) tem 115 m de altura, 32 andares e 120 mil m² de área construída. Em seus 1.160 apartamentos vivem cerca de 5.000 pessoas.
 Newton Santos / Hype



Famoso por seu formato ondulado, o Copan foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para as comemorações do 4º centenário da cidade de São Paulo, em 1954. A obra, porém, só seria inaugurada 12 anos mais tarde, em 1966. O edifício (feito com a maior estrutura de concreto armado do país) tem 115 m de altura, 32 andares e 120 mil m² de área construída. Em seus 1.160 apartamentos vivem cerca de 5.000 pessoas.
Daniel Marenco/Folhapress





Considerado um dos principais museus de arte ocidental do Hemisfério Sul, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) foi erguido na Avenida Paulista em 1968, a mando do então magnata da mídia Assis Chateaubriand. Projetado pela arquiteta modernista italiana Lina Bo Bardi, o edifício sede do museu tem 11 mil m² divididos em cinco pavimentos, além de exibir um amplo vão livre. Em 1982, o prédio foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e, em 2003, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Suas famosas colunas, porém, só foram pintadas de vermelho em 1990, em uma parceria do Masp com a empresa de tintas Suvinil.
Gabo Morales/Folhapress



Ícone arquitetônico do centro de São Paulo, a Estação Júlio Prestes demorou 12 anos para ser erguida: sua construção começou em 1926 e foi concluída em 1938. O edifício, que ocupa uma área de 25 mil m², foi projetado pelo arquiteto brasileiro Christiano Stockler das Neves, que, para realizar a obra, buscou inspiração na estação nova-iorquina Grand Central. A arquitetura do prédio é de conformação clássica francesa e seus acabamentos foram feitos com mármores e granitos importados. Desde julho de 1999, a Estação Júlio Prestes é a sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Originalmente o prédio pertencia a Companhia Estrada de Ferro Sorocabana e hoje abriga a Sala São Paulo.
Jefferson Coppola/Folha Imagem



Ícone arquitetônico do centro de São Paulo, a Estação Júlio Prestes demorou 12 anos para ser erguida: sua construção começou em 1926 e foi concluída em 1938. O edifício, que ocupa uma área de 25 mil m², foi projetado pelo arquiteto brasileiro Christiano Stockler das Neves, que, para realizar a obra, buscou inspiração na estação nova-iorquina Grand Central. A arquitetura do prédio é de conformação clássica francesa e seus acabamentos foram feitos com mármores e granitos importados. Desde julho de 1999, a Estação Júlio Prestes é a sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Originalmente o prédio pertencia a Companhia Estrada de Ferro Sorocabana e hoje abriga a Sala São Paulo.
FSP/Ilustrada Acontece




Construído em uma esquina da Avenida São João, no centro de São Paulo, o "Castelinho da rua Apa" chama a atenção por três características: sua imponência arquitetônica, sua história macabra e seu atual estado de abandono. O "castelinho" foi construído em 1912 e, durante anos, serviu de residência para a rica família César dos Reis. De arquitetura eclética, a obra exibe uma torre que remete aos castelos medievais da Europa. Em maio de 1937, porém, o local se tornou cenário de uma tragédia: os donos da residência - os irmãos Armando e Álvaro e sua mãe, Maria Cândida - foram encontrados mortos à bala. A polícia disse, na época, que, após uma discussão, Álvaro teria matado o irmão e a mãe e depois se suicidado. O imóvel virou propriedade da União em 1987, após décadas de negligência, mas continua apresentando um alto grau de degradação. Em 2011, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo (Conpresp) autorizou um projeto de restauração para o edifício.
Ayrton Vignola/ Folha Imagem





O Palácio das Indústrias completou 87 anos em 2011 e continua sendo uma das construções mais originais do centro de São Paulo. Localizado na região do Parque Dom Pedro 2º e antiga sede da prefeitura paulistana, o edifício tem arquitetura eclética. Sua construção, que ficou a cargo do escritório Ramos de Azevedo, demorou 13 anos para ser concluída: começou em 1911 e terminou em 1924. A obra tem 8.000 m² de área construída e utiliza tijolos aparentes como principal acabamento da fachada. Além disso, exibe inúmeros elementos decorativos, como estátuas de touros (animal que representa força e produtividade, virtudes muito associadas a São Paulo) e seteiras colocadas nos cumes das muradas. Hoje, o local abriga o Museu de Ciência e Tecnologia da Secretaria da Cultura.
Alexandre Rezende/Folhapress





O conjunto arquitetônico que hoje abriga o mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo foi construído entre 1910 e 1922, em estilo eclético, e tem projeto do arquiteto alemão Richard Berndl. A decoração interna da igreja é estilo beuronense (da escola artística de Beuron) e foi executada pelo beneditino belga Dom Edelberto Gressnigt. Reza a lenda que seu famoso relógio, trazido da Alemanha e instalado em 1921, só parou uma vez, em 8 de janeiro de 1980, data do falecimento de Júlio Müller, o único relojoeiro da cidade que sabia lidar com aquela engrenagem. O órgão da igreja, também alemão, contém quatro teclados manuais, pedaleira e 6.000 tubos.
Daigo Oliva/Folhapress





Ocupando uma área de mais de 7.000 m² no coração de São Paulo, a Estação da Luz foi aberta ao público em março de 1901, como a principal estação ferroviária da cidade que, na época, crescia vertiginosamente. A arquitetura do edifício, inspirada no estilo vitoriano e assinada pelo britânico Charles Henry Driver, acabou por fazer referência a vários monumentos como o Big Ben e a Abadia de Westminster. Sua fachada tem 150 m de comprimento e a famosa torre do relógio chega a 50 m de altura. Grande parte de sua estrutura foi trazida da Europa e, em 1946, a estação foi parcialmente destruída por um incêndio. Após passar por inúmeras reformas, a obra foi tombada, em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).
Ayrton Vignola/Folha Imagem




Localizado no centro de São Paulo, o Edifício Viadutos foi projetado por João Artacho Jurado na década de 1950 e tem 368 apartamentos divididos em 27 andares. A obra exibe estilo eclético e sua cobertura oferece um visão da cidade em 360º
Tuca Vieira/Folhapress

O edifício conhecido como Solar da Marquesa de Santos foi construído em taipa de pilão e, hoje, é uma das poucas construções coloniais remanescentes no centro de São Paulo. Não há dados precisos sobre a data da obra, que, no correr dos anos, sofreu várias intervenções e reformas. A marquesa Maria Domitila de Castro Canto e Melo - a mais famosa amante de D. Pedro I - adquiriu o sobrado em 1834 e ali viveu por mais de 30 anos. A construção, que atualmente pertence à prefeitura paulistana, exibe uma fachada em estilo neoclássico.
Adriano Vizoni/Folhapress




A capela Nossa Senhora dos Aflitos foi erguida em 1779 e está encravada em um beco do bairro da Liberdade, região central de São Paulo, quase imperceptível às pessoas que passam pela área. Sua fachada austera, decorada por um belo campanário, forma um interessante contraste com as luminárias orientais que decoram as ruas locais.
Adriano Vizoni/Folhapress





Instalado em uma área de 7.000 m² no bairro paulistano do Jardim Europa, o Museu Brasileira da Escultura (MuBE) foi projetado por um dos maiores arquitetos do país: Paulo Mendes da Rocha, ganhador do Prêmio Pritzker (o Oscar da Arquitetura) em 2006. Erguido em concreto aparente e estruturado abaixo do nível da rua, o prédio conta com o silêncio como componente ambiental. O seu jardim, projetado por Burle Marx, é outra das atrações do local. O museu possui três áreas internas para exposições: o Grande Salão, a Sala Pinacoteca e a Sala Burle Marx, que abrigam obras de artistas como Arcangelo Ianelli, Francisco Brennand, Ivald Granato, Nathalie Decoster e João Carlos Galvão.
Tuca Vieira/Folha Imagem





A revista britânica de arquitetura Wallpaper elegeu o Edifício Bretagne, localizado no bairro paulistano de Higienópolis, como um dos melhores prédios se para viver no mundo. Projetado no final da década de 1950 por João Artacho Jurado, o edifício tem 18 andares e foi um dos primeiros da cidade a ter piscina. Sua cobertura exibe belas marquises e um enorme jardim e seus apartamentos têm pé direito de quase três metros de altura
Adriano Vizoni/Folhapress



Inaugurado no centro de São Paulo em 1929, o edifício Martinelli (na foto, refletido na fachada de outra construção paulistana) é considerado o primeiro arranha-céu da América Latina. O prédio tem 25 andares e sustenta, em seu terraço, uma mansão de cinco andares que serviu de residência para Giuseppe Martinelli, o armador italiano que comandou a construção do edifício.
Moacyr Lopes Junior / Folha Imagem



Localizado no bairro de Higienópolis, o Edifício Louveira foi projetado na década de 1940 pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Trata-se de uma das primeiras obras modernistas da cidade de São Paulo e destaca-se por suas janelas de tipo "guilhotina" e pelas rampas coloridas que cortam seus jardins. Os 30 apartamentos têm cerca de 140 m², cada.
 Adriano Vizoni/Folhapress




O edifício Itália, no centro da capital paulista, foi projetado nos anos 1960 pelo arquiteto Adolf Franz Heep e tem 165 m de altura. Com 46 andares, 19 elevadores, 6.000 m² de vidro e capacidade para 10 mil pessoas, o prédio abriga o Circolo Italiano (uma das mais tradicionais sedes da comunidade italiana em São Paulo) Moacyr Lopes Junior/Folhapress




Conhecida como "Casa Modernista", esta residência paulistana foi projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik em 1927, sendo construída um ano depois. É considerada a primeira obra de arquitetura modernista erguida no Brasil. O jardim, desenhado pela esposa de Warchavchik, Mina Klabin, foi um dos primeiros da cidade a abrigar espécies tropicais. A casa foi quase derrubada em 1983 para dar lugar a um condomínio, mas, em 1984, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) tombou a obra que, paradoxalmente, iria passar por um grande período de deterioração nas décadas seguintes.
Foto de Jefferson Coppola/Folha Imagem




O casarão da família Franco de Mello ocupa um terreno de 4.700 m² em plena Avenida Paulista. Construído em 1905 pelo engenheiro Antônio Fernandes Pinto, o edifício é um remanescente do primeiro loteamento da Paulista e tem 35 cômodos divididos em 850 m² de área a construída. O imóvel foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) em 1992, mas encontra-se em estado de abandono.
Foto de Rafael Hupsel/Folhapress




O edifício Alexandre Mackenzie (mais conhecido como Shopping Light, à dir.) está localizado em uma das esquinas mais movimentadas de São Paulo, que une o Viaduto do Chá com a rua Xavier de Toledo. O prédio foi erguido em 1929 para ser sede da empresa de energia Light & Power e, em 1999, após passar por restaurações, foi transformado em centro de compras. Com área útil de 36,5 mil m², a construção até hoje chama a atenção pelos toldos vermelhos que cobrem suas janelas.
Foto de Tuca Vieira/Folhapress




Projetado por Ramos de Azevedo, Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, o Theatro Municipal de São Paulo foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. A arquitetura do edifício foi influenciada pela Ópera de Paris e sua fachada exibe traços renascentistas barrocos do século 17. Em seu interior, o visitante pode admirar uma enorme coleção de obras de arte: bustos, bronzes, medalhões, paredes decoradas, cristais, colunas neoclássicas, vitrais, mosaicos e mármores. O Theatro foi restaurado em 2011 (ano de seu centenário) e, durante as obras, os mais de 14 mil vidros que compõem o seu conjunto de vitrais foram recuperados.
Foto de Zanone Fraissat - Folhapress



 
A catedral da Igreja Ortodoxa Antioquina é uma das maiores construções religiosas da cidade de São Paulo. Localizada no bairro do Paraíso, a obra, projetada pelo arquiteto Paulo Taufic Camasmie, terminou de ser erguida em janeiro de 1954. A ideia é que o edifício, que tem influência da arquitetura bizantina, fosse uma réplica da igreja Santa Sofia de Istambul, na Turquia. As abóbadas centrais e os mezaninos laterais da catedral foram pintados, em afresco, pelo artista Joseph Trabulsi na década de 1950. Já as paredes laterais e a cúpula do altar foram iconografadas por Hannán Houli, entre os anos de 2000 e 2003. O iconostácio (região que separa o altar do restante da igreja) é feito todo em mármore carrara e teve seus ícones encomendados ao iconógrafo russo Krivotz FSP




A antiga sede dos Correios e Telégrafos em São Paulo foi projetada pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo e está localizada no Vale do Anhangabaú, no coração da capital paulista. O edifício, que chegou a ser a maior agência postal do país, terminou de ser construído em 1922.
Foto de Marcelo Soares/Folhapress



 
A arquitetura do Hotel Unique foi projetada por Ruy Ohtake e apresenta elementos únicos na paisagem paulistana. Sua estrutura arqueada é parcialmente revestida por placas de cobre pré-oxidadas e adornada por janelas circulares. O hotel ocupa uma área total de 23 mil m².
Foto de Caio Esteves/Folhapress




O atual edifício-sede do Tribunal de Contas do Município de São Paulo foi inaugurado em 19 de novembro de 1976 e tem projeto do escritório Aflalo&Gasperini. O prédio tem arquitetura em estilo brutalista - termo que surgiu para designar o uso do béton brut (concreto aparente) nas obras. O volume foi desenhado para se integrar à paisagem do Parque do Ibirapuera, onde está localizado.
Foto de Tuca Vieira/Folhapress




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